terça-feira, 29 de setembro de 2009

ORAÇÃO KAHUNA DO PERDÃO

Texto de Daniele Alvim

Terapeuta e Escritora e articulista do Portal Somos Todos Um

Esta oração pode ser feita por aqueles que desejam
perdoar aos outros e a si próprios.
Possui uma energia poderosa de liberação e paz.
Fale-a de preferência em voz alta
e repita-a quantas vezes for necessário.


Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar. A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam, injuriaram, prejudicaram ou causaram dificuldades desnecessárias. Perdôo, sinceramente, quem me rejeitou, odiou, abandonou, traiu, ridicularizou, humilhou, amedrontou, iludiu.
Perdôo, especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada. Reconheço, que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter. Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer, e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos. Iniciei agora, uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente: quero compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente. Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, que me ajudaram a evoluir, do nível humano comum ao espiritualizado em que estou agora.
Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que sejam castigadas pela lei da causa e efeito, nesta vida ou em outras futuras. Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente e inconscientemente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei. Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor das minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam, que este contato foi estabelecido.
Agora dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor. Agradeço de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o meu bem e do próximo, atuando como agente catalisador do entusiasmo, prosperidade e auto realização. Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador, eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.

Assim seja, assim é e assim será.


domingo, 27 de setembro de 2009

REAPRENDENDO COM OS
ERROS!
As decepções, os desgastes, as agressões diárias que sofremos, sejam lá através de que sentimento for, abrem feridas na nossa alma deixando enormes marcas na nossa vida. A falta de estímulos, insegurança, desconfiança, dores, medos...são sentimentos que deixam cicatrizes e sequelas enormes no nosso interior, mas não devemos deixar que elas sangrem para sempre. É importante sair do olho do furacão, fugir daquilo que tanto nos entristece e não nos permitir a dar a outra face.
Todos nós sabemos das nossas limitações frente as situações, problemas e principalmente com as pessoas que cruzam o nosso caminho. Se torna necessário e importante para não deixar a dor nos invadir mobilizar nossos mecanismos de defesa frente aos traumas que temos que enfrentar porque na maioria das vezes não conseguimos sublimar, e caímos em profunda depressão, colocando em risco a nossa existência e o nosso futuro.
A depressão é um mal da alma, é uma dor que vem do espírito e que nos devora sem compaixão. Morremos aos poucos sob a pressão da dor. Mas se acreditarmos que a vida existe alem da morte devemos olhar para ela não como um fim e sim como um recomeço. Renascemos, retirando conceitos, preconceitos, pessoas que não nos fazem bem, renovando e reenergizando assim, nosso plano mental, emocional e psíquico.
Sabemos que carregamos essas cicatrizes e por melhor que tenha sido ou seja a nossa vida, cada um possui a sua historia e são elas que sinalizam as nossas dores mais intimas. Avaliamos enquanto sofremos a maldade, a falsidade, a hipocrisia e só assim aprendemos a reagir, só assim conseguimos nos fortalecer, pois apesar do sofrimento, do medo e da escuridão, conseguimos sentir o calor da luz através da nossa própria força e energia que as vezes nem percebemos existir...e é nessa descoberta que vemos quando nos olhamos no espelho, ou para dentro de si a luz da determinação, da cura, do amadurecimento, da compreensão e da sabedoria.
Na depressão, é inevitável...criamos um mundo de confusão e desespero muito difícil de desapegar, mas "é preciso evitar que nossa vida vá à falência", já escreveu nosso querido Carlos Drumond.
Através da superação da dor é que encontramos a alegria de viver, aprendemos com tudo isso que o momento mais importante é o presente que se vive, e que é na quietude do casulo, da solidão, que reconhecemos nossas qualidades e confiamos mais em nós próprios e em DEUS.
Goethe escreveu que "enquanto não soubermos morrer e renascer, seremos um viajante aflito, a errar na terra escura."

Que tenhamos uma semana cheia de acertos,
recomeços, luz e alegrias.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

UMA ROSA COM CARINHO!


Kathys Comments

terça-feira, 22 de setembro de 2009


MAIS UM SETEMBRO...

Primavera não é uma simples estação de flores, é muito mais, é um colorido da alma.

Quando a primavera chega, traz algo de novo, algo que não só desperta a ela própria, mas a nós também, é hora de agradecer aos deuses por essa estação e sua magia.

Felicidade não é apenas um céu azul numa manhã de primavera, um caminho sem acidentes ou um trabalho sem esforços...felicidade é tirar lições dos fracassos para colher vitórias, viajar dentro de si e, apesar de todos os desafios, deixar de lado as mágoas e escrever a própria história.

É agradecer a todo instante pelo milagre da vida....quem faz este exercício diariamente , com certeza fará a diferença nesse mundo de iguais.

Estamos começando hoje uma estação que merece todas as homenagens.... acho que é a mais linda de todas...a mais romântica...a mais inspiradora!!!!!

Desejo a todos um mês maravilhoso, repleto de bençãos , paz, harmonia,
FLORES
e muitas alegrias!

Kathys comments

sábado, 19 de setembro de 2009

20 VER CALIFÓRNIA!

"Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos.
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã.
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós.
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força.
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa.
Ama também o arco que permanece estável".
Kalil Gibran

Filhos são assim...crescem e trocam os cavalinhos de pau por conversíveis (imaginários ou reais), mas no fundo ainda guardam um tantinho dos meninos que foram e das aventuras de cavaleiros andantes, onde tomam o lugar do herói e saem por aí a tentar mudar o mundo e as injustiças da terra.
Sempre desejamos pra eles uma infância saudável, com muita corrida nas ruas, pés descalços nas férias em casa de avós, padrinhos e filhos de amigos da mesma geração, pra aprenderem a se libertar de nos mesmos, que na maioria das vezes ensinamos também a deseducar.
Viram homem e não abandonam a capacidade de se indignar com o que acham errado, contra as dores do mundo e o triunfo dos porcos.
Emocionam-se com fotos antigas, com imagens de tempos já vividos, gostam de mandar flores em forma de palavras ou fazer inesperadas surpresas sempre que ocasiões se tornem propicias.
Correm contra o tempo chegam com o vento...ou são o próprio vento?
Mas o que sei eu sobre filhos, tempos e ventos?
Sinto mais que sei, mas os ventos são assim mais pra senti-los que pra sabê-los.
E la se vai ele mais uma vez, com sua mochila nas costas e a cabeça cheia de sonhos pra realizar...
Acordar nas dores-manhãs às vezes é difícil, dá um medo enorme, uma vontade de se enrodilhar na cama e chorar o dia inteiro de tanta saudade....é tanta a solidão...mas é preciso deixar a dor pra trás e apostar nas cores do dia, dos meses, dos anos que só esse tal tempo nos ajuda a pintar.
E eles caminham rumo ao sol, rumo à brisa, rumo ao dia que nasce.
Caminham rumo aos sonhos, rumo à vida.
"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos".
Nessa tristeza que por vezes me domina, a esperança não murcha, ela não cansa, como também ela não sucumbe a crença.
Vão-se "os meus sonhos" nas asas da descrença, e voltam com os "sonhos dele" nas asas da esperança.
Não desça meu pequeno grande homem os degraus dos seus sonhos, para não despertar os monstros.
Não suba aos sótãos - onde os deuses, por trás das suas máscaras, ocultam o próprio enigma.
Não desça, não suba...apenas cresça, enxergue apenas a beleza do horizonte e não deixe que seus olhos vejam a dureza e os obstáculos do percurso.
O mistério da vida, está é na SUA vida...e é um sonho louco este nosso mundo.
Somos pérolas únicas nesse "filme" chamado VIDA, e é preciso entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas, o que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles...os sonhos são gratuitos, mais torna-los reais tem um preço...mas quem avança confiante na direção deles e se empenha em viver a vida que imaginou para si, encontra o sucesso esperado em seu caminho.
Seja seu eterno DIRETOR!
Que Deus te abençoe!
TE AMO, TE AMO, TE AMO!

sábado, 12 de setembro de 2009

100 MÁSCARAS...

"Toda vez que um psicopata comete uma atrocidade,
é posto no mesmo rol que os loucos.
Isso alimenta o preconceito.
Loucura e psicopatia são condições inversas.
Loucura é doença tratável.
Psicopatia é estrutura de personalidade e não tem tratamento.
A loucura implica um excesso de sentimento,
já a psicopatia é a ausência deles.
O psicopata é pura razão, o louco é pura emoção".


Na minha opinião a loucura é o melhor caminho...foi por ela que optei, de poucos sentimentos o mundo está farto, e personalidade desestruturada é o que não falta por aí.
Sentir a emoção é o prazer de viver....ser verdadeiro é o humano de ser.
Ser louco ou psicopata?
Ser louco por sentir emoção, ou talvez, louco por ser verdadeiro?
Um homem nunca está certo, do meio que propicia à vida.
A loucura do meu ser me faz agir como me sinto, a loucura do meu ser me faz verdadeira!
Prefiro ser um “maluco total”, do que ser um psicopata fingindo ser...

Assistindo a novela Caminho das Índias, comecei a me inteirar sobre esse assunto através de livros, internet, revistas, tendo em vista a duvida e hoje a certeza de já ter vivido e sido enganada por um Psicopata. Assim sendo, resolvi hoje no ultimo capitulo da novela postar minha triste experiência sobre o assunto.
Quando me envolvi com essa pessoa, estava frágil, isca fácil e presa boa nas mãos desse tipo de gente. Não sabia claro, que tinha convivido com um, porém, a novela me chamou atenção para o tema e nunca tinha lido nada sobre o assunto.
Vários textos descreveram com riqueza de detalhes as atitudes e personalidade de pessoas com esse desvio de comportamento.
Em conversa com uma amiga Psicóloga, ela me disse que no meio de quatro pessoas consideradas normais, uma carrega algum tipo dessa patologia....eu acredito que a psicologia nunca poderá dizer a verdade sobre a loucura, pois é a loucura que detém a verdade da psicologia....rss
Confesso que isso me deixou preocupada, até que caí em mim e descobri que na minha casa existe eu e a minha sombra (deixando de lado minha gata, muitas vezes mais racional que eu mesma).
Voltando ao tema: Psicopata não pode ter atenuante, é diferente do louco. A comparação é uma injustiça com o louco, eles não podem ser tratados como tal.Psicopatas são o que de mais temível e intrigante os descaminhos da mente humana podem produzir. Eles são eloquentes, charmosos, sedutores e capazes de impressionar e de cativar rapidamente. Parece bom? Somem-se a essas características insensibilidade, frieza, mentiras, uma brutal capacidade de manipulação e nenhum sentimento de culpa ao fazer o mal a quem quer que seja.
O desafio é reconhecê-los.
Sabem enganar e dizer exatamente o que se quer ouvir. "O leigo (como eu )normalmente só descobre depois que foi prejudicado".
A psicopatia não é exatamente um problema mental, é uma zona fronteiriça entre a sanidade e a loucura. Eles nunca perdem o senso da realidade. São pessoas de uma inteligência assustadora, mas incapazes de ter sentimentos altruístas, de sentir pena ou piedade e de se enquadrar nos padrões éticos e morais da sociedade em que vive. Sua motivação é a satisfação plena de seus desejos, mesmo que isso envolva família amigos e toda comunidade a que ele pertence.
São tão dissimulados que se comportam como cordeiros no seu dia a dia.
Nos dias atuais virou moda forjarem uma conversão ao protestantismo ou se entregarem a um Deus que eles nem sabem existir e vivem por detrás dessa mascara.
Hoje tenho pena de mim que sou Louca e tanto me envolvi, e o psicopata não tem nenhum laço de afetividade, já os "loucos" são afogados por esse excesso de afetividade.
Esse relacionamento acabou por causa desse falso "excesso de amor", essa pessoa que convivi, achava que pelo simples fato de estarmos juntos, ele tinha direito de posse sobre mim e poder de decidir o que eu deveria e como deveria fazer as coisas.Cheguei ate a descobrir que ele estava há tempos com outra e continuava comigo, acredito que somente por uma questão de conveniência, por que sentimentos eles não tem nem por eles próprios.
Foi difícil me livrar de tudo isso que estava vivendo. Foram tempos bem difíceis, onde passei por situações que espero que ninguém passe, ou se alguém passar que possa extrair de tudo isso um aprendizado para toda vida.
De tudo que assimilei nessa busca sobre o assunto, deixo a quem possa interessar, alguns tópicos que li e que me deram a certeza de que minha convivência com um deles foi real.

"1.Tendência para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer, vive em um mundo onde só ele pertence;
2.Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro;
3. Irritabilidade e agressividade, indicadas por agressões físicas, no transito, na rua onde tiver briga se envolvem, tudo em nome da própria covardia;
4.Desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia;
5.Irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou honrar obrigações financeiras;
6. Ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado "inconscientemente" outras pessoas.
7. São frios, distantes, imperturbáveis, inconseqüentes, dissimulados, insensíveis, sem compaixão, cruéis, sem culpas ou remorsos, mentirosos natos, aproveitadores, teatrais, rígidos, metódicos, minuciosos, exploradores, perfeccionistas, controladores… e geralmente pela falta de carater, usam da "suposta" beleza para agir como agem.
8.Um ser humano que não consegue seguir as regras sociais e obedecer às leis. É superficial às emoções e ao afeto, e embora não nutra maiores sentimentos em relação a outros seres humanos, incluindo pais, filhos, irmãos, FAMÍLIA, eles tem noção da realidade — sabem muito bem o que estão fazendo. ‘‘O que ele tem é um transtorno de personalidade que interfere na sua conduta. Eles sabem que existem as leis e as regras sociais, mas não as considera importantes’’
9.São pessoas que agem somente em benefício próprio, não importando os meios utilizados para alcançar o seu objetivo. Além disso, são desprovidos do sentimento de culpa e dificilmente estabelecem laços afetivos com alguma pessoa — quando o fazem, é simplesmente por puro interesse.
10.Costumam ser egocêntricos, desonestos e indignos de confiança, com frequência adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio, eles não sentem culpa, são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas.
11.Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos.
12.Geralmente falam muito, expressam-se com encanto, têm respostas espertas e contam histórias — muito improváveis, mas convincentes — que lhes deixam em uma boa situação perante as pessoas. Não obstante, o observador atento vê que eles são muito superficiais e nada sinceros, como se estivessem lendo mecânicamente um texto.
13.Possuem uma auto-estima muito elevada, um grande narcisismo, um egocentrismo fora do comum e uma sensação onipresente de que tudo lhe é permitido, ou seja, sente-se o ‘centro do universo’ e se crê um ser superior regido por suas próprias normas. É compreensível que, com tal percepção de si mesmo, pareça diante do observador como altamente arrogante, dominante e muito seguro de tudo o que diz. Fica evidente que ele procura controlar os outros e parece incapaz de compreender que haja pessoas com opiniões diferentes das suas.É o próprio "rei"...o rei tardado, mas disso ele nada tem...é capaz de com apenas um olhar de indiferença notar a roupa que vc esta usando.
14.Mergulhado nesse mundo de superioridade, raramente se preocupa com problemas financeiros, legais ou pessoais que possa ter, pois acredita que são ‘dificuldades transitórias’, produtos da má sorte ou do azar de terceiros. Alguém assim não precisa envolver-se em metas realistas de longo prazo e, quando estabelece um objetivo, logo se vê que não tem as qualidades necessárias para alcançá-lo, nem sabe, na verdade, que é preciso fazer algo, ele de fato acredita que suas habilidades lhe permitirão conseguir qualquer coisa.
15.A convicção com a qual ele lhe conta a sua história vem acompanhada da crença de que o mundo se encontra dividido em dois grupos: os que ganham e os que perdem, de tal modo que lhe parece um absurdo não se aproveitar das fraquezas alheias.
16.Ele está livre das alucinações e dos delírios que constituem os sintomas mais espetaculares da esquizofrenia. Sua aparente normalidade, sua ‘máscara de sanidade’, torna-o mais difícil de ser reconhecido e, logicamente, mais perigoso.
17.É inquestionável a habilidade que eles têm de se rodear de pessoas sem escrúpulos, que lhes facilitam realizar suas ambições.
18.Não demonstram remorso algum, nem vergonha, quando elabora uma situação que ao resto dos mortais causaria espanto.
19.Podem permanecer por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos. Em sua grande maioria, eles não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns, eles manipulam e passam por cima de qualquer pessoa para satisfazer seus próprios interesses.

“Por que, então — podemos perguntar —, uma pessoa assim se casa, por que decide ter uma família ou mesmo manter um relacionamento? As razões variam, evidentemente, mas em geral a resposta é que, quando decidiu casar-se ou ter filhos, naquele momento era uma escolha que servia a seus fins imediatos e acerca da qual não adquiriu nenhum tipo de responsabilidade."

Com tudo que me aconteceu, com todas as descobertas que dia após dia tenho feito e entre as varias coisas que aprendi, uma das mais importante foi entender que o amor não sufoca, não persegue, não machuca...o amor é um sentimento muito mais sublime que qualquer um, ele é o "top" da lista dos sentimentos, ele vibra pela sua felicidade independente do que ou no que ela consista, o amor acolhe, o amor cura... e o mais importante o amor liberta, liberta quem ama e quem é amado ...mas eu não estou aqui para falar desse sentimento...mas, pensando bem, o que eu tinha de mexer numa seara que não é a minha?
Influência dos personagens da novela??
Medo de cair novamente na mesma cilada?
Insegurança no envolvimento com terceiros?
O personagem Ivone (vivido por Leticia Sabatella) pelo menos passou todo o tempo da novela em hotéis “carésimos”, tomando champagne fina, passeando por Dubai, Índia e Brasil, sem falar no tutu da Globo, que embolsou mês, após mês.
Mas e eu?
Quem poderá me socorrer?
Talvez a Loucura, seja a melhor maneira de encarar a realidade.
Só me resta como consolo uma cartela do amigo de todas as horas difíceis: ele, o sempre presente Rivo (para os íntimos)kkkkkkkk, e Rivotril para os conhecidos, para me aliviar desta carga de idiota, pois quero ficar sempre atenta pra reconhecer a distancia esse tipo de pessoa quando cruzar o meu caminho, e na realidade pretendo continuar louca ate o fim dos meus dias...mas com a consciência tranquila e o coração transbordando de AMOR!

O resto fica por conta do Dr. Castanho.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

(DEZ)ESPERANÇA!


Falo das coisas que não deveriam ser ditas.
Acredito em promessas, que sei que não serão cumpridas.
Finjo sorrisos e anseio por abraços.
Tem horas em mim que a felicidade jorra nos gestos, tem horas que falta.
Me sinto sozinha nessa cidade repleta de faces.

Fico em silêncio, rodeada de sons.
Falo em angústias e procuro poesias.
Contradições.

Espero e-mails que não chegam.
Correspondências secretas que não existem.
Telefones que não tocam.
Encaro a madrugada vagando em sites onde não me acho.

As palavras fogem.
As ausências se vestem de saudades.
Procuro nas propagandas que chegam na minha caixa postal, qualquer uma que me indique o caminho percorrido....mas até elas não me pertencem.
E eu ando atrás de encantos...de encantamento.
A família reunida, comemorando uma data sagrada.
A doçura de um chocolate substituindo afetos.

Penso nos quilos que ganhei nos últimos anos...
No cigarro que trago e não devo...
Na vontade de estar distante, no entanto, presente.
No emprego dos sonhos, que nem procurei...

Minha alma melancólica insinua felicidade pelas frestas e eu teimo ainda atrás de arco-íris fictícios de dias que jamais virão..
Ignoro falas, presenças, companhias...
E continuo a busca do que já não sei se quero.
Esperança de outras eras que não essa.
Outras que nunca existiram, mas pelas quais, insisto em sentir saudade.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

QUE SEJA ETERNO ENQUANTO DURE!

A sensação que tenho tido, nos últimos tempos, é de que essa busca pelo grande amor, pelo par ideal, pelo príncipe encantado, pela felicidade infinita – que deveria ter se configurado como um caminho edificante e enobrecedor – tem servido bem mais para transformar a vida de um grande número de pessoas numa insanidade que é, sobretudo, ineficaz. Basta repararmos um pouco mais atentamente na enorme confusão que tem sido tantas relações e terminaremos por concluir que nisso tudo tem algo que precisa ser revisto, reavaliado e reconduzido.
Se estudarmos um pouco mais profundamente a história da humanidade, não demoraremos a descobrir que o comportamento entre homens e mulheres, incluindo o desejo sexual e suas mais diversas manifestações, passou por algumas transformações significativas antes de chegar neste cenário em que vivemos atualmente. Se no começo tudo era uma questão de sobrevivência e perpetuação da espécie, não há muito tempo nasceu o desejo pelo conforto, pela fartura, pelo bem-estar.
Eis também o nascimento do amor romântico e dessa tão visceral busca pela felicidade, que passou a ganhar um sentido bem mais amplo e refinado do que tinha até então. Daí para alcançarmos este ritmo alucinante de mudanças, não demorou quase nada. Bem menos de um século apenas. E neste momento vivemos como que em meio a um furacão, recheado de dúvidas, incertezas, inseguranças, expectativas e perspectivas cujas bases estão trincadas, em plena reforma.
E a pergunta se repete, incessantemente: por que tem sido tão difícil viver esse tal grande amor? Por que embora esse pareça ser o maior desejo da grande maioria, o que reina são os desencontros?
Talvez você também já tenha vivido contradições profundas como essas. Talvez já tenha acreditado piamente que tudo o que mais desejava era amar e ser amado e, diante desta possibilidade, não soube o que fazer, ou fez tudo errado...
Talvez já tenha dito para si mesmo, incontáveis vezes, que prefere ficar só, desfrutar de sua liberdade, preservar seu espaço e sua individualidade e, cara a cara com seu espelho, sentiu medo da solidão ou o peso quase insuportável da falta de um abraço...
E nesses momentos, convencido pela atual corrente de pensamento que afirma que tudo só depende de você, o conflito interno é praticamente inevitável: o que eu realmente quero? Se depende só de mim, por que será que as pessoas influenciam tão diretamente no modo como me sinto? E se a responsabilidade pelo que me acontece é somente minha, por que nem sempre alcanço os resultados para os quais tanto me dediquei?
Não sei... mas diante de todos esses pontos de interrogação, tendo a concluir que este é um momento da história das relações de completa metamorfose.
O que era antes não é mais. O que será ainda não sabemos.
Agora, somos homens e mulheres repensando seus papéis, seus desejos, seus lugares dentro dos encontros amorosos, da família e da vida em geral.
O problema, então, talvez seja o apego e o anseio por uma idéia de grande amor que é incompatível com a realidade atual. Um grande amor que não seja castrador e submisso como o que viveram nossos avós, mas que também não seja tão livre e descomprometido como este que temos experimentado nas últimas décadas.
De preferência, que seja intenso, romântico, perfeito, cheio de encanto e paixão, como descrevem os poetas e compositores ou mostram os filmes das telas dos cinemas e os autores de novelas... Daqueles que chegam e nos arrebatam de uma vidinha que não temos suportado carregar sozinhos! E que seja para sempre, claro!
Não percebemos que essa busca não é coerente com as atitudes que temos tido ou com o modo de vida que temos adotado. As engrenagens externas estão desencaixadas das internas. Os ritmos estão desencontrados, o que se deseja comprar não é o que está à venda e ainda assim pagamos o preço para ter o que está nas prateleiras.
Estamos perdidos entre sentir, querer, fazer, parecer e, enfim, ser!
Tudo bem... acho até que não daria pra ser muito diferente disso, já que a fase é de profundas mudanças, mas aposto que o caminho poderia ser bem mais suave e prazeroso se parássemos de acreditar que o “grande amor dos contos de fadas” é a solução na qual devemos investir toda a nossa existência.
A insanidade fica por conta dessa insistência em acreditarmos que amor é um ‘estado civil’ qualquer que devemos atingir e, uma vez nele, a felicidade é certa. Não é! Felicidade é aquela que temos a oferecer e não aquela pela qual temos esperado....e é também bem mais incerta, imperfeita e inconstante do que tenho imaginado...simplesmente porque sou gente e gente é assim: incerta, imperfeita e inconstante. E quando, finalmente, aceitar esse fato, creio que terei começado a compreender o que é o amor...