"Toda vez que um psicopata comete uma atrocidade,
é posto no mesmo rol que os loucos.
Isso alimenta o preconceito.
Loucura e psicopatia são condições inversas.
Loucura é doença tratável.
Psicopatia é estrutura de personalidade e não tem tratamento.
A loucura implica um excesso de sentimento,
já a psicopatia é a ausência deles.
O psicopata é pura razão, o louco é pura emoção".
Na minha opinião a loucura é o melhor caminho...foi por ela que optei, de poucos sentimentos o mundo está farto, e personalidade desestruturada é o que não falta por aí.
Sentir a emoção é o prazer de viver....ser verdadeiro é o humano de ser.
Ser louco ou psicopata?
Ser louco por sentir emoção, ou talvez, louco por ser verdadeiro?
Um homem nunca está certo, do meio que propicia à vida.
A loucura do meu ser me faz agir como me sinto, a loucura do meu ser me faz verdadeira!
Prefiro ser um “maluco total”, do que ser um psicopata fingindo ser...
Assistindo a novela Caminho das Índias, comecei a me inteirar sobre esse assunto através de livros, internet, revistas, tendo em vista a duvida e hoje a certeza de já ter vivido e sido enganada por um Psicopata. Assim sendo, resolvi hoje no ultimo capitulo da novela postar minha triste experiência sobre o assunto.
Quando me envolvi com essa pessoa, estava frágil, isca fácil e presa boa nas mãos desse tipo de gente. Não sabia claro, que tinha convivido com um, porém, a novela me chamou atenção para o tema e nunca tinha lido nada sobre o assunto.
Vários textos descreveram com riqueza de detalhes as atitudes e personalidade de pessoas com esse desvio de comportamento.
Em conversa com uma amiga Psicóloga, ela me disse que no meio de quatro pessoas consideradas normais, uma carrega algum tipo dessa patologia....eu acredito que a psicologia nunca poderá dizer a verdade sobre a loucura, pois é a loucura que detém a verdade da psicologia....rss
Confesso que isso me deixou preocupada, até que caí em mim e descobri que na minha casa só existe eu e a minha sombra (deixando de lado minha gata, muitas vezes mais racional que eu mesma).
Voltando ao tema: Psicopata não pode ter atenuante, é diferente do louco. A comparação é uma injustiça com o louco, eles não podem ser tratados como tal.Psicopatas são o que de mais temível e intrigante os descaminhos da mente humana podem produzir. Eles são eloquentes, charmosos, sedutores e capazes de impressionar e de cativar rapidamente. Parece bom? Somem-se a essas características insensibilidade, frieza, mentiras, uma brutal capacidade de manipulação e nenhum sentimento de culpa ao fazer o mal a quem quer que seja.
O desafio é reconhecê-los.
Sabem enganar e dizer exatamente o que se quer ouvir. "O leigo (como eu )normalmente só descobre depois que foi prejudicado".
A psicopatia não é exatamente um problema mental, é uma zona fronteiriça entre a sanidade e a loucura. Eles nunca perdem o senso da realidade. São pessoas de uma inteligência assustadora, mas incapazes de ter sentimentos altruístas, de sentir pena ou piedade e de se enquadrar nos padrões éticos e morais da sociedade em que vive. Sua motivação é a satisfação plena de seus desejos, mesmo que isso envolva família amigos e toda comunidade a que ele pertence.
São tão dissimulados que se comportam como cordeiros no seu dia a dia.
Nos dias atuais virou moda forjarem uma conversão ao protestantismo ou se entregarem a um Deus que eles nem sabem existir e vivem por detrás dessa mascara.
Hoje tenho pena de mim que sou Louca e tanto me envolvi, e o psicopata não tem nenhum laço de afetividade, já os "loucos" são afogados por esse excesso de afetividade.
Esse relacionamento acabou por causa desse falso "excesso de amor", essa pessoa que convivi, achava que pelo simples fato de estarmos juntos, ele tinha direito de posse sobre mim e poder de decidir o que eu deveria e como deveria fazer as coisas.Cheguei ate a descobrir que ele estava há tempos com outra e continuava comigo, acredito que somente por uma questão de conveniência, por que sentimentos eles não tem nem por eles próprios.
Foi difícil me livrar de tudo isso que estava vivendo. Foram tempos bem difíceis, onde passei por situações que espero que ninguém passe, ou se alguém passar que possa extrair de tudo isso um aprendizado para toda vida.
De tudo que assimilei nessa busca sobre o assunto, deixo a quem possa interessar, alguns tópicos que li e que me deram a certeza de que minha convivência com um deles foi real.
"1.Tendência para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer, vive em um mundo onde só ele pertence;
2.Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro;
3. Irritabilidade e agressividade, indicadas por agressões físicas, no transito, na rua onde tiver briga se envolvem, tudo em nome da própria covardia;
4.Desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia;
5.Irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou honrar obrigações financeiras;
6. Ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado "inconscientemente" outras pessoas.
7. São frios, distantes, imperturbáveis, inconseqüentes, dissimulados, insensíveis, sem compaixão, cruéis, sem culpas ou remorsos, mentirosos natos, aproveitadores, teatrais, rígidos, metódicos, minuciosos, exploradores, perfeccionistas, controladores… e geralmente pela falta de carater, usam da "suposta" beleza para agir como agem.
8.Um ser humano que não consegue seguir as regras sociais e obedecer às leis. É superficial às emoções e ao afeto, e embora não nutra maiores sentimentos em relação a outros seres humanos, incluindo pais, filhos, irmãos, FAMÍLIA, eles tem noção da realidade — sabem muito bem o que estão fazendo. ‘‘O que ele tem é um transtorno de personalidade que interfere na sua conduta. Eles sabem que existem as leis e as regras sociais, mas não as considera importantes’’
9.São pessoas que agem somente em benefício próprio, não importando os meios utilizados para alcançar o seu objetivo. Além disso, são desprovidos do sentimento de culpa e dificilmente estabelecem laços afetivos com alguma pessoa — quando o fazem, é simplesmente por puro interesse.
10.Costumam ser egocêntricos, desonestos e indignos de confiança, com frequência adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio, eles não sentem culpa, são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas.
11.Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos.
12.Geralmente falam muito, expressam-se com encanto, têm respostas espertas e contam histórias — muito improváveis, mas convincentes — que lhes deixam em uma boa situação perante as pessoas. Não obstante, o observador atento vê que eles são muito superficiais e nada sinceros, como se estivessem lendo mecânicamente um texto.
13.Possuem uma auto-estima muito elevada, um grande narcisismo, um egocentrismo fora do comum e uma sensação onipresente de que tudo lhe é permitido, ou seja, sente-se o ‘centro do universo’ e se crê um ser superior regido por suas próprias normas. É compreensível que, com tal percepção de si mesmo, pareça diante do observador como altamente arrogante, dominante e muito seguro de tudo o que diz. Fica evidente que ele procura controlar os outros e parece incapaz de compreender que haja pessoas com opiniões diferentes das suas.É o próprio "rei"...o rei tardado, mas disso ele nada tem...é capaz de com apenas um olhar de indiferença notar a roupa que vc esta usando.
14.Mergulhado nesse mundo de superioridade, raramente se preocupa com problemas financeiros, legais ou pessoais que possa ter, pois acredita que são ‘dificuldades transitórias’, produtos da má sorte ou do azar de terceiros. Alguém assim não precisa envolver-se em metas realistas de longo prazo e, quando estabelece um objetivo, logo se vê que não tem as qualidades necessárias para alcançá-lo, nem sabe, na verdade, que é preciso fazer algo, ele de fato acredita que suas habilidades lhe permitirão conseguir qualquer coisa.
15.A convicção com a qual ele lhe conta a sua história vem acompanhada da crença de que o mundo se encontra dividido em dois grupos: os que ganham e os que perdem, de tal modo que lhe parece um absurdo não se aproveitar das fraquezas alheias.
16.Ele está livre das alucinações e dos delírios que constituem os sintomas mais espetaculares da esquizofrenia. Sua aparente normalidade, sua ‘máscara de sanidade’, torna-o mais difícil de ser reconhecido e, logicamente, mais perigoso.
17.É inquestionável a habilidade que eles têm de se rodear de pessoas sem escrúpulos, que lhes facilitam realizar suas ambições.
18.Não demonstram remorso algum, nem vergonha, quando elabora uma situação que ao resto dos mortais causaria espanto.
19.Podem permanecer por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos. Em sua grande maioria, eles não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns, eles manipulam e passam por cima de qualquer pessoa para satisfazer seus próprios interesses.
“Por que, então — podemos perguntar —, uma pessoa assim se casa, por que decide ter uma família ou mesmo manter um relacionamento? As razões variam, evidentemente, mas em geral a resposta é que, quando decidiu casar-se ou ter filhos, naquele momento era uma escolha que servia a seus fins imediatos e acerca da qual não adquiriu nenhum tipo de responsabilidade."
Com tudo que me aconteceu, com todas as descobertas que dia após dia tenho feito e entre as varias coisas que aprendi, uma das mais importante foi entender que o amor não sufoca, não persegue, não machuca...o amor é um sentimento muito mais sublime que qualquer um, ele é o "top" da lista dos sentimentos, ele vibra pela sua felicidade independente do que ou no que ela consista, o amor acolhe, o amor cura... e o mais importante o amor liberta, liberta quem ama e quem é amado ...mas eu não estou aqui para falar desse sentimento...mas, pensando bem, o que eu tinha de mexer numa seara que não é a minha?
Influência dos personagens da novela??
Medo de cair novamente na mesma cilada?
Insegurança no envolvimento com terceiros?
O personagem Ivone (vivido por Leticia Sabatella) pelo menos passou todo o tempo da novela em hotéis “carésimos”, tomando champagne fina, passeando por Dubai, Índia e Brasil, sem falar no tutu da Globo, que embolsou mês, após mês.
Mas e eu?
Quem poderá me socorrer?
Talvez a Loucura, seja a melhor maneira de encarar a realidade.
Só me resta como consolo uma cartela do amigo de todas as horas difíceis: ele, o sempre presente Rivo (para os íntimos)kkkkkkkk, e Rivotril para os conhecidos, para me aliviar desta carga de idiota, pois quero ficar sempre atenta pra reconhecer a distancia esse tipo de pessoa quando cruzar o meu caminho, e na realidade pretendo continuar louca ate o fim dos meus dias...mas com a consciência tranquila e o coração transbordando de AMOR!
O resto fica por conta do Dr. Castanho.