sábado, 9 de julho de 2011


DESILUSÃO!

O tempo, de vento em vento, desmanchou o penteado arrumadinho de várias certezas que eu tinha. Hoje depois de uma triste certeza ele descabelou completamente a minha alma. Mesmo que isso tenha me assustado muito aqui e ali, no somatório de tudo, foi graça, alívio e abertura, pois nunca precisei de certezas estáticas, sempre achei que gente precisa é aprender a manha de saber se reinventar, de se tornar manhã novíssima depois de cada longa noite escura, de duvidar até acreditar com o coração isento das crenças alheias. O que sempre precisei foi saber criar espaços, não me importando com o tamanho dos apertos.
Sempre fui carente de um olhar fresco, que não envelhece, apesar de tudo o que já viu e viveu...de um amor que não enruga, apesar das memórias todas na pele da alma.
No momento preciso urgentemente, deixar de ser sobrevivente para, finalmente, viver. To precisando mesmo é aprender a ser feliz a partir do único lugar onde a felicidade pode começar, florir, esparramar seus ramos e compartilhar seus frutos.

Ter essa consciência é um tormento...o mais que aprendemos é o menos que temos. Toda resposta contém uma nova busca, uma busca para a não existência, uma jornada sem fim...
Nosso futuro já foi escrito por nós próprios, mais nós não captamos o sentido de nosso programado curso de vida, o nosso FUTURO SIM já foi gasto por nós próprios e nós apenas deixamos acontecer, e não nos preocupamos, afinal, nós apenas tememos o que vem e cheira a morte todo dia, procurando pelas respostas que estão no ALÉM...
Como doí acreditar no que não existe...tudo não passou de mais um SONHO!


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